Figura pequena e franzina, era incontornável a sua propensão para nos dar umas secas intermináveis, sobre os mais variados temas. A tia Maria Cigarra apesar de analfabeta, surpreendia-nos imenso, pois tinha tudo memorizado e apreendido através da tradição oral e não necessitava de consultar fosse o que fosse para nos "bombardear" durante mais de uma hora com uma quantidade apreciável de cantilenas, lengalengas, orações e rezas. Um dia perguntei-lhe até que localidades ela já tinha viajado, respondendo-me de imediato que nunca tinha saído da aldeia, porque se dava muito mal nos carros e nem a Fátima, nunca tinha ido !!!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
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